O céu estava ficando cada vez mais escuro. Ninguém parecia estar nos seguindo. Nós fizemos nosso caminho através das árvores e arbustos até a trilha. Um lote vazio com equipamentos de exercício apareceu na nossa frente.
Eu me encostei na barra de exercício e meu amigo se empoleirou em um banco.
“Tenho medo de que você tenha problemas por minha causa.” Meu amigo parecia inseguro quando eu lhe disse que tudo ficaria bem. Tudo o que eu podia pensar na sala de aula era tirá-lo de lá. Eu precisava tirá-lo de perto daqueles homens. Mas, conforme
começamos a correr, eu percebi que não tínhamos para onde ir.
“Vamos para a minha casa.” Devia ser por volta de 21 horas, pois um bom tempo já havia passado desde o pôr do sol. Eu estava morrendo de fome. Ele também deveria estar.
“Seus pais não estão em casa? Você não vai ter problemas por me levar para lá?”
“Nós podemos entrar escondidos. Se tivermos problemas, então teremos problemas.”
Minha casa não era muito longe do pé da colina. Logo, minha casa apareceu ao longe.
“Entre logo atrás quando o portão abrir e se esconda atrás de uma árvore. Abrirei uma janela para você mais tarde.”
Minha mãe estava sentada no sofá da sala de estar.
“Onde você esteve? Sua professora ligou.” Ao invés de responder sua pergunta, eu disse que sentia muito. Geralmente, era o jeito mais rápido de acabar com uma conversa. Minha mãe disse que meu pai estaria em casa a qualquer momento e foi para seu quarto. O meu quarto era na frente do deles, com a sala de estar no meio. Eu rapidamente entrei no quarto e abri a janela.